segunda-feira, 20 de abril de 2015

Adversidades são boas conselheiras

Maria Cottas

Sempre paira no ar uma interrogação que faz com que as pessoas vivam desconfiadas umas das outras, seja qual for a questão. Desconfiar é da natureza humana, sobretudo quando se trata de situação delicada. A pessoa que se conhece como Princípio Inteligente e Matéria confia no semelhante, mas observa até onde vai seu envolvimento com o trato das coisas sérias do viver, em razão das consequências de vidas mal vividas num mundo psiquicamente tão desequilibrado como é a Terra, onde ainda imperam o egoísmo, a vaidade, a prepotência, a ganância, a indiferença.

Os seres inteligentes, que pensam e raciocinam para resolver seus problemas, sabem avaliar os fatos ao redor, mas são poucos os que sabem calcular a extensão dos acontecimentos cotidianos, são poucos os que conhecem os meandros da mente humana.

Com seus ensinamentos, o Racionalismo Cristão proporciona esse preparo aos que se interessam pela espiritualidade. Os estudiosos da Doutrina sentem no âmago a força irradiada por espíritos de homens e mulheres do passado que estão no Astral Superior, sempre prontos a intuí-los, de modo a bem desenvolver seus atributos e suas faculdades espirituais.

A vida requer inteligência e valor, para que sejam criados lastros materiais e espirituais. Os lastros espirituais são conseguidos com equilíbrio psíquico e os lastros materiais são alcançados com trabalho e economia. O ser humano, sendo obediente às leis evolutivas, educa a vontade, renunciando a tudo que lhe é prejudicial.

Muitas pessoas seguem os princípios racionalistas cristãos, praticam sua disciplina fortalecedora da alma, mas lutam contra dificuldades, que não entendem por que acontecem. As dificuldades são necessárias, para despertar a vontade de vencê-las. As adversidades são boas conselheiras, pois acabam com os descuidos no viver, com o olhar invejoso sobre o semelhante vitorioso. Quem não tem coragem nem valor para subir na vida fica sempre por baixo, como se costuma ouvir. As situações desfavoráveis podem ser contornadas com tranquilidade quando há sinceridade de propósitos, dentro de bases espiritualistas. Os sinceros sempre impõem respeito.

Procurem, portanto, cumprir seus deveres, participando da grande transformação espiritual da humanidade que está em marcha, contribuindo para a paz entre as nações, pois ninguém vive isolado. Enganam-se os que assim pensam, porque todos dependem uns dos outros.

A voz da razão sempre fala mais alto. Daí, a razão de ser das coisas, a razão de viver. A doutrina racionalista cristã segue sua marcha esclarecedora, semeando o espiritualismo racional mundo afora. Suas sementes brotam e crescem onde encontram terreno fértil.

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